quinta-feira, 29 de maio de 2008

Marcas de 1968

Na semana de 28 a 30 de maio , ocorreu na faculdade Estácio de Sá – Belo Horizonte, Campus Prado, uma comemoração aos 40 anos do ano que revolucionou o país. 1968 deixou um legado para as gerações futuras. Um legado de igualdade, humanidade e perseverança de um mundo melhor para todos.

O primeiro dia tivemos a presença da ex-miltante Gilse Cosenza, que hoje atua no partido PC do B, veio abrilhantar o evento, e falar da atuação feminina na durante o regime militar.

O que nós, jovens do séc XXI, podemos sugar do exemplo deixado por tantos que lutaram nesta época? Para Rui Marcos, que forma agora em jornalismo, disse que ficou muito feliz que ainda no seio acadêmico, conseguiu participar deste ciclo de debate, principalmente para conhecer uma mulher que realmente marcou a década de 60. “Somos de uma geração que ainda nos permite conhecer essas preciosidades”, afirma.

Já Emanuela Prates, que cursa Marketing e está também no último período do curso, mesmo com a apresentação de monografia chegando, não quis perder o evento de ontem. “É muito importante este resgate desta década tão maravilhosa e marcante.”

O relato de Gilse Cosenza, emocionou a todos. Digo melhor a todas. Muitas estudantes se sentiram “na pele” da ex-militante. Foi o caso de Cristiane Lopes, que está no 6º período de jornalismo.”O olhar da Gilse não é só de uma ex-militante, e sim de uma mulher que superou barreiras como ser humano. O relato dela chega até doer”, lembra.

Enfim, realmente foi um sucesso a vinda de Gilse à faculdade para falar sobre sua experiência vivida. “Na verdade, esse evento devia ser realizado em um espaço onde todos os alunos de todos os cursos pudessem participar. Isso faz parte da vida de todos”. Disse Flávia Magalhães, que está no 1º período de eventos.